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Release
NÚCLEO SUBJETIVIDADES DOS CORPOS
19:00 | CONVERSA com Indianara Siqueira, Virginia de Medeiros, Gianguido Bonfanti e Luiz Roque em torno da performatividade de gênero e das várias fisionomias do desejo no contexto atual.
Mediação: Lisette Lagnado e Ulisses Carrilho
20:00 | AULA PÚBLICA de desenho com modelos vivos coordenada pelo artista e professor Gianguido Bonfanti em volta da piscina. Tomando a observação como ponto de partida, a proposta é "desafiar o arquivo visual que temos, saturado de imagens do nosso corpo, que censura nosso olhar, tentando impor seus conceitos, seus princípios".
Modelos: Indianara Siqueira, Naomi Savage e Carol Azevedo
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Qual o sentido de praticar o desenho de modelo vivo para um jovem artista? Como manter vivo o estudo da figura humana, desse corpo onde habitamos? Assunto central em todos os períodos da história da arte, o estudo de observação do corpo humano guardou e sempre guardará enigmas a serem decifrados. Desenha-se o que se vê – um corpo biológico ou uma identidade subjetiva? Que contornos imaginar quando o corpo que está posando, cisgênero, trans, pan ou intersexual, contesta noções binárias de masculino/feminino?
"Estritamente falando, não se pode dizer que existam 'mulheres' ". Essa sentença de Julia Kristeva, linguista e psicanalista búlgaro-francesa, parece reiterar a performatividade do gênero, tema central dos artistas Virginia de Medeiros e Luiz Roque, cujas obras articulam registros do documentário e da ficção científica.
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Agradecimentos: Galeria Nara Roesler e Mendes Wood DM.
Imagem: Luiz Roque, Modern, 2014