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A CAIXA Cultural Rio de Janeiro inaugura no dia 9 de janeiro, às 19h, Superfícies sensíveis | Pele | Muro |Imagem, exposição coletiva com obras de Alexandre Vogler, André Parente, Bruno Baptistelli, Felipe Morozini, Fernanda Gomes, Fernando Gonçalves, Filipe Acácio, Iris Helena, Járed Domício, Juliane Peixoto, Katia Maciel, Manoela Medeiros, Matias Mesquita, Milena Travassos, Néle Azevedo, Raoni Shaira, Raphael Couto, Ricardo Theodoro, Yana Tamayo, Yuli Yamagata e Yuri Firmeza.
Sob curadoria de Icaro Ferraz Vidal Jr. e Laila Melchior, a exposição aborda a temática da superfície como potência, possibilidade crítica, estética e como lugar de pesquisa de artistas contemporâneos brasileiros com trabalhos realizados no início do século 21 simultaneamente conectadas ao passado de nossa arte e indicadoras de rotas para o futuro.
A pele, o muro e a imagem articulam-se de diferentes modos nas obras selecionadas para a mostra discutindo as fronteiras entre o corpo e a cidade, bem como suas tensões e desafios cotidianos. Investigadas pelo olhar dos artistas, essas camadas do mundo despontam como áreas paradigmáticas, zonas de atrito e penetração, percebidas não como fragmentos invisíveis do cotidiano, mas como focos privilegiados de nossa atenção. A pele é o maior órgão do corpo e quase todo contato humano é realizado com sua mediação. O muro abriga os corpos e delimita interditos por força de sua extensão, comunica e separa diferentes tipos de espaços. As imagens, por sua vez, habitam o mundo de tal modo que ora é possível e somos convidados a atravessá-las, ora se transformam em barreiras intransponíveis.
Segundo os curadores Ícaro Vidal e Laila Melchior a exposição “desloca, desde o seu título, o privilégio concedido historicamente ao que se encontra na profundidade do mundo. O uso corriqueiro e moralizante do adjetivo superficial para desqualificar uma pessoa ou coisa supostamente desprovida de valores testemunha o privilégio correntemente atribuído ao profundo. Se tendemos a opor o superficial e o profundo nos mesmos termos em que opomos o dentro e o fora, o alto e o baixo, Nietzsche, por outro lado, ao elogiar os gregos, embaralha os pares desta oposição afirmando que eles seriam ‘superficiais - por profundidade!’". “Restituir a sensibilidade às superfícies", afirmam eles, “é estender ao mundo o que Paul Valèry já havia belamente percebido no humano: que o que há de mais profundo é a pele".
Patrocínio da Caixa Econômica Federal e fica em cartaz no Rio de Janeiro até o dia 4 de março de 2018.
Serviço:
Exposição Superfícies sensíveis | Pele | Muro |Imagem
Curadoria: Laila Melchior e Icaro Ferraz Vidal Jr.
Artistas: Alexandre Vogler | André Parente | Bruno Baptistelli | Felipe Morozini |Fernanda Gomes | Fernando Gonçalves | Filipe Acácio | Iris Helena | Járed Domício | Juliane Peixoto | Katia Maciel | Manoela Medeiros | Matias Mesquita | Milena Travassos | Néle Azevedo | Raoni Shaira | Raphael Couto | Ricardo Theodoro | Yana Tamayo | Yuli Yamagata |Yuri Firmeza
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 3
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Abertura: 9 de janeiro de 2018, às 19h, incluindo visita guiada com os curadores
Visitação: 9 de janeiro a 4 de março de 2018
Horário: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Classificação Indicativa: Livre
Entrada franca
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
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