Teatro Ipanema

14 jan 2018
20:00
Rio de Janeiro – RJ

Release

“ALAIR”, estreia domingo 14/01/2018, no Teatro Ipanema, em curta temporada até 26/02/2018
sábados às 21h, domingos e segundas às 20h
Vendas Antecipadas: https://ticketmais.com.br/evento/view/23939/alair
Autor: Gustavo Pinheiro
Diretor: Cesar Augusto
Com: Edwin Luisii, André Rosa, Claudio Andrade e Raphael Sander
Diretor Produção: Michaela Barcellos Berselli
Credito Elisa Mendes Fotografia
Espetáculo homenageia o fotógrafo Alair Gomes (1921-1992) no ano em que se completam 25 anos de sua morte. Engenheiro de formação, filósofo, escritor, estudioso e crítico de arte, Alair Gomes foi reconhecido como precursor da fotografia homoerótica no Brasil, conquistando a consagração internacional com seu trabalho, que reuniu mais de 170.000 negativos cujo tema central era a beleza do corpo masculino
“Sensível, poético, contemporâneo, necessário. Edwin, um grande ator. Imperdível!”
Marcos Caruso (ator)
“Em um momento de tanto retrocesso no país, a peça é um grito de resistência e de amor em tempos de preconceito.”
Cauã Reymond (ator)
“Uma sofisticada montagem teatral.”
Lenise Pinheiro (fotógrafa)
“Alair reflete sobre preconceito e liberdade.”
Ubiratan Brasil - Estadão de São Paulo
“Urgente e atual. Um oportuno retrato de um preconceito difícil de desaparecer. Em uma atuação econômica e replete de sensibilidade, Edwin Luisi impressiona como o personagem-título.” (Cotação:★★★)
Dirceu Alves Jr.. (crítico Veja São Paulo)
“A arte e a surpreendente biografia de Alair Gomes são levadas ao palco pelo delicado texto de Gustavo Pinheiro. Em uma viagem dos anos 1950 aos 1990, a peça faz referência a fotos devotadas à beleza do corpo masculino, por meio do refinado jogo de luz e sombra. Edwin Luisi dá vida ao artista, com interpretação segura e carregada de emoção.” (Cotação:★★★)
Renata Magalhães (crítica Veja Rio)
Depois de duas temporadas de sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro, em junho, e em São Paulo, em outubro, “ALAIR” volta ao Rio no Teatro Ipanema para uma curta temporada.
Serão apenas 16 apresentações, de 14 de janeiro a 26 de fevereiro, às sextas, sábados e domingos
(Em virtude do Carnaval, não haverá apresentações nos dias
27/01 (Banda de Ipanema - Carnaval: 10, 11 e 12 de fevereiro).
Segundo texto do autor Gustavo Pinheiro (o primeiro foi “A Tropa”, vencedor do concurso Seleção Brasil em Cena do CCBB como melhor texto), a montagem de “ALAIR” comemora os 45 anos de carreira de Edwin Luisi, que volta a interpretar um personagem real depois das memoráveis atuações como Charlotte von Mahlsdorf (“Eu sou minha própria mulher”, direção Herson Capri e Suzana Garcia), Freud e Mozart (“Freud, no Distante País da Alma” e “Amadeus”, direção Flavio Rangel), que lhe renderam dois dos seus prêmios Shell de Melhor Ator e o Prêmio Moliére, respectivamente.
No papel do Jovem dos anos 90 está Andre Rosa, que atuou em "Próxima Parada” e “ A Vida de Dr. Antonio Contada Por Elle Mesmo”, dirigidas por Cesar Augusto, e em “Terra Papagalli”, dirigida por Marcelo Valle. Raphael Sander, que fez sua estreia no teatro em "A reunificação das duas Coreias", dirigida por Ary Coslov e Claudio Andrade, que já atuou ao lado de Edwin Luisi na peça “Cinco homens e um segredo”, se revezam no papel do Jovem de 1954. A direção é de Cesar Augusto, vencedor do Prêmio APTR 2017 na Categoria Especial pela “multiplicidade de ações artísticas”.
Apesar da sua consistente e bem sucedida carreira, muitos ainda não conhecem a riqueza do trabalho do fotógrafo, filósofo, professor e crítico de arte Alair Gomes. “Uma coisa que me motivou foi poder dar mais visibilidade à obra do Alair, ele é um fotógrafo respeitadíssimo em várias partes do mundo ocidental, mas acredito que poucos brasileiros o conhecem. Eu conhecia de nome, tinha visto algumas coisas, mas nunca essa obra monumental que ele tem. Então, assim como eu, que sou um artista e tenho pouco conhecimento sobre ele, imagino que o mesmo aconteça com a população em geral. E dar maior visibilidade a ele, é enriquecer a nossa cultura.”, reflete Edwin Luisi, que dá vida ao fotógrafo.
SINOPSE
Em seu apartamento em Ipanema, o fotógrafo Alair Gomes recebe um jovem para uma sessão de fotos. O encontro deflagra um turbilhão de lembranças e pensamentos de Alair sobre amor, arte, beleza e morte.
A MONTAGEM
“Nesta montagem, prezo pelo essencial, o mínimo necessário para transitar entre distintos planos, épocas, geografias e lugares por onde Alair passou e viveu, a partir de seu diário-livro, um manifesto homoerótico, cheio de questões a respeito da arte, da convivência e do amor. Uma cena aberta ao humano, revelado a cada digressão, cada arroubo apaixonado ou enfrentamento.”, explica o diretor Cesar Augusto.
A ação se passa três épocas distintas, anos 50, 80 e 90, através de idas e vindas da memória do personagem-título: nos anos 50, quando Alair, ainda jovem, viveu um intenso amor por um jovem militar; nos anos 80, quando fez a viagem à Europa que inspiraria a escrita da obra A New Sentimental Journey; e nos anos 90, pouco antes de morrer.
Os dois atores que acompanham Edwin dão vida a diferentes personagens da história do fotógrafo, e também recriam, ao longo do espetáculo, imagens icônicas de suas fotos - as poses dos rapazes captados pela câmera de Alair, em elogiada direção de movimento de Luisa Pitta.
O autor Gustavo Pinheiro pesquisou durante meses as fotos e os diários de Alair Gomes na Biblioteca Nacional: "O Alair teve o cuidado de documentar não apenas todo o seu pensamento intelectual, mas também os pequenos fatos do dia a dia, aparentemente corriqueiros, mas que retratam uma época e uma existência. É um material riquíssimo e que merece ser mais conhecido, por abordar temas ainda atualíssimos, como preconceito e liberdade."
COMEMORANDO 45 ANOS DE CARREIRA
Edwin Luisi, 25 prêmios no teatro, entre eles pelo menos três Prêmios Shell de Melhor Ator (“Freud, no Distante País da Alma“, “Tango, Bolero e Cha Cha Cha” e “Eu Sou Minha Própria Mulher”), alguns tantos APCA, APTR, Moliére e Governador do Estado, depois de 45 anos de carreira, não perde o frescor: “Eu curto demais trabalhar com pessoas mais jovens do que eu, para poder sempre me reciclar. O Cesar Augusto (diretor) é uma pessoa que eu conheço há muitos anos, ele já trabalhou comigo quando estava começando a carreira, e reencontrá-lo depois de tanto tempo é um prazer. E poder trabalhar com dois jovens atores, ao mesmo tempo que eu estou me reciclando, eu estou podendo passar um pouco de experiência para eles. É uma peça instigante, dentro de um gênero mais cultural, e eu me interesso por fazer este tipo de teatro, já fiz várias (peças assim) na minha vida, voltar a estes temas é muito interessante para mim.”
FICHA TÉCNICA
Texto: Gustavo Pinheiro
Direção: Cesar Augusto
Assistente de direção: Luísa Pitta
Elenco: Edwin Luisi, Andre Rosa, Claudio Andrade e Raphael Sander (os dois últimos se revezam nas sessões)
Cenário: Mariana Villas-Bôas
Figurino: Ticiana Passos
Iluminação: Tomás Ribas e Paulo Ignacio
Trilha Sonora: Rodrigo Marçal
Direção de movimento: Luisa Pitta
Fotografias em cena: Alair Gomes
Visagismo: Marcio Mello
Fotos: Elisa Mendes
Projeto Gráfico: Gilmar Padrão Júnior
Produção executiva: Michaela Barcellos Berselli
Produção e realização: Me Gusta Produções
CESAR AUGUSTO - diretor
Um dos mais criativos e inquietos atores e diretores de sua geração, Cesar Augusto faz parte da Cia. dos Atores desde sua fundação, nos anos 1990, e trabalhou em peças marcantes como “Melodrama”, “O rei da vela” e “Conselho de classe”.
Dirigiu espetáculos de sucesso como "Mondo Machete", com cantora e performer Silvia Machete, indicado ao Prêmio APTR 2015; e "Noite em Claro", de Joaquim Vicente, que compõe o projeto “Ocupação Rio Diversidade”, indicado aos Prêmios APTR e Shell de Teatro 2016 na categorias Especial e Inovação, respectivamente, pelo fomento à discussão em torno da identidade de gênero através do teatro.
Dirigiu ainda “Mamãe”, com Alamo Facó, e “A Tropa”, com Otavio Augusto. Foi diretor e curador do Festival riocenacontemporanea e atualmente está a frente do TEMPO Festival. Ganhou o Prêmio APTR Categoria Especial em 2017 por suas múltiplas atividades no teatro em 2016.
GUSTAVO PINHEIRO - autor
Formado em Jornalismo, Gustavo Pinheiro foi vencedor nacional da 7ª edição do Concurso Brasil em Cena, do CCBB, com o texto “A Tropa”, com Otavio Augusto. “Alair” é seu segundo texto para teatro. Foi um dos dez roteiristas brasileiros selecionados pela Columbia University (NYC) para o curso TV Writing.
EDWIN LUISI - ator
Um dos mais respeitados e premiados atores de teatro do Brasil, Edwin Luisi brilhou em atuações antológicas nos palcos, como Sigmund Freud, na peça “Freud”, e Mozart, em “Amadeus”, além dos sucessos “Tango, bolero e cha cha cha”, “À margem da vida”, “Eu sou minha própria mulher”, “Um marido ideal”, “Triunfo silencioso” e “Com a pulga atrás da orelha”. Com a montagem de “Alair”, Edwin comemora 45 anos de carreira.
ANDRE ROSA - ator
Andre Rosa deu início a sua carreira em 2006. Participou de espetáculos como "A Paixão de Cristo", dirigida por Marcio Fonseca, "Cidade das Mariposas", de Alexandre Pontara e "Timon de Atenas", dirigido por Bruce Gomlevsky. Desde 2013, com a Bélica Cia, atuou nos espetáculos "Inventário - A Desordem do Dia", dirigido por Cesar Augusto e Marcelo Valle, "Próxima Parada” e “ A Vida de Dr. Antonio Contada Por Elle Mesmo”, ambos dirigidos por Cesar Augusto, além de “Terra Papagalli”, dirigido por Marcelo Valle.
CLAUDIO ANDRADE – ator
Claudio Andrade iniciou a carreira na TV Globo na novela Senhora do Destino. Fez também as novelas Cobras e lagartos, Caminho das Indias , Paraíso Tropical, Eterna Magia e Império. Na TV Record fez os Mutantes e Caminhos do coração. No SBT viveu o protagonista Luciano em Corações Feridos. No teatro, Claudio Andrade fez Escola de Mulheres, Macbeth (direção Roberto Lage) ,Os Pândegos (direção Daniel Dias ), "De artista e louco" (texto de Ronaldo Ciambrone, direção Jaques Lagoa), Cinco homens e um segredo (direção Alexandre Reineck) e Alan Kardec ( texto Paulo Afonso de Lima, direção Ana Rosa).
RAPHAEL SANDER – ator
Raphael Sander começou a estudar interpretação em Londres, enquanto trabalhava como modelo na Inglaterra. Em 2012 voltou ao Rio de Janeiro, sua cidade natal, onde estudou artes cênicas com Daniel Herz, Ana Kfouri, Marcia Rubin, Grupo Moitara, Sergio Penna, Leila Mendes, Antonio Amancio, Delson Antunes e Eduardo Milewicz. Seu primeiro trabalho profissional foi na novela "Verdades Secretas", em 2015. Participou também das novelas "Totalmente Demais” e "Novo Mundo". Faz sua estreia no teatro com “Alair”.
SOBRE ALAIR GOMES
Alair de Oliveira Gomes (Valença RJ 1921 - Rio de Janeiro RJ 1992). Fotógrafo, filósofo, professor e crítico de arte. Em 1944, gradua-se em engenharia civil na Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Dois anos depois, funda a revista literária Magog, com o poeta Marcos Konder Reis (1922 - 2001) e outros. Em 1948, abandona a engenharia para estudar física, matemática, filosofia e biologia. Torna-se professor do Instituto de Biofísica do Rio de Janeiro, em 1958. Recebe bolsa da Fundação Guggenheim, em 1962, e permanece cerca de um ano realizando pesquisas na Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
A partir do fim dos anos 1960, dedica-se com constância à fotografia e à crítica de arte. A maior parte de suas imagens são seqüências de nus masculinos e fotos de rapazes feitas da janela de seu apartamento, na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro (produz um conjunto de aproximadamente 170 mil negativos cujo tema central é a beleza do corpo masculino), além de registros do carnaval carioca.
Nessa cidade, de 1977 a 1979, trabalha como coordenador na área de fotografia da Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, onde desempenha um importante papel como educador no campo das artes plásticas e da filosofia. Entre 1976 e 1984, participa de mostras coletivas em Nova York, Paris, Rio de Janeiro e Toronto. Em 2001, a Fundação Cartier de Arte Contemporânea, em Paris, realiza uma mostra retrospectiva de sua obra com imagens que integram o acervo da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. (fonte: Itaú Cultural)
ESTREIA: 14 de janeiro (domingo) às 20h
LOCAL: Teatro Ipanema
– Rua Prudente de Moraes, 824 – Ipanema / RJ
METRÔ NOSSA SENHORA DA PAZ - Sadia Rua Joana Angelica
Tel da Bilheteria: (21) 2267-3750
HORÁRIOS: sábados às 21h, domingos e segundas às 20h / DURAÇÃO: 70 min / INGRESSOS: R$50,00 e R$25,00 (meia) / vendas online: www.ticketmais.com.br /
horário bilheteria: sempre uma hora antes da apresentação / GÊNERO: drama / CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos / TEMPORADA: até 26 de fevereiro (EM VIRTUDE DO CARNAVAL, NÃO HAVERÁ APRESENTAÇÕES NOS DIAS 27/01 e 10, 11 E 12 DE FEVEREIRO)

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