JazzB

04 out 2016
22:00
São Paulo – SP

Release

Saxofonista, compositor e arranjador paulistano Dado Magnelli lança o seu sexto ábum: ‘Feito à Mão’, com composições autorais e em parceria com o pianista gaúcho Rudi Germano, que também é arranjador e co-produtor artístico do disco.

“Depois de trabalhos em que usei muitos instrumentos, senti vontade de voltar a esse ‘básico’. É como se tudo fosse feito de forma artesanal, sem a ajuda de artifícios eletrônicos - daí o nome ‘Feito à mão’.
É mais difícil tocar em duo pois se tem menos base e estrutura rítmica e harmônica. Todos os detalhes aparecem claramente e os tropeços não podem ser disfarçados. É uma sensação de estar semi-nu, mas também muito prazeirosa”, explica Dado.

Uma das características dos discos de Dado Magnelli é a parte visual. Em cada trabalho ele convida um artista para essa integração. Dessa vez foi a pintora capixaba Luli Ramalho que criou a partir das músicas, ouvindo-as mas sem dar muita ênfase aos títulos. “Um CD como esse não é substituível por um arquivo de mp3 na internet. A ideia é convidar para que as pessoas queiram o formato físico. Sempre fui amante das artes plásticas. Também acho que as artes se interligam de forma inevitável e se enriquecem mutuamente.”

Dado começou muito cedo na música. Aos três anos já fazia aulas de piano. Mais tarde veio a flauta transversal e o saxofone e, por este último, foi estudar na Manhattan School of Music, de Nova York (1998/2003). Nesse período tocou com vários músicos, entre eles, o lendário pianista brasileiro Dom Salvador. No Brasil, tem atuado nas bandas de artistas como Alice Caymmi, Língua de Trapo, Mariana Belém, Vanessa da Matta, Céu e Diogo Nogueira. Tem cinco CDs gravados: ‘Whisky com Guaraná’ (2002), ‘Dado’ (2002), ‘Caipiroska’ (2004), ‘Minha Cidade’ (2010) e ‘Zanzando’ (2014).

Jazz brasileiro, ou a mistura de ritmos brasileiros com jazz, é como Dado define seu som: “Quando voltei ao Brasil fiz um estudo aprofundado de percussão brasileira que já havia começado em Nova York. Aqui, dei continuidade com minha participação na bateria da Escola de Samba Vai Vai e posteriormente com o estudo de bateria. Isso tudo e um profundo e longo aprendizado de chorinho, me ajudaram a desenvolver uma linguagem de improvisação brasileira.”

Com Dado Magnelli (sopros) e Rudi Germano (piano).

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