Beco das Garrafas

19 ago 2017
22:00
Rio de Janeiro – RJ

Release

Um dos maiores nomes do violão rasileirol retorna ao palco com um show preparado exclusivamente para o Beco das Garrafas. No repertório, sucessos de sua carreira e também de sua atuação ao lado de ícones da música mundial como Elis Regina, Sarah Vaughan, Michel legrand, Milton Nascimento, entre outros.
Dessa vez, em temporada aos sábados no mítico e intimista Little Club:
pré-estréia dia 22/07
temporada 12, 19 e 26/08.

A cada noite, um show diferente e cheio de surpresas, interação total com a platéia que pode conhecer um dos maiores genios da nossa música! E ainda conhecer o Helio Delmiro cantor!

Beco das Garrafas: Rua Duvivier, 37. Bottle’s Bar, lojas J e K. Copacabana. 2543-2962. Sáb, às 21h. R$ 40. Não recomendado a menores de 18 anos.

RELEASE
O violonista Hélio Delmiro de Souza, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 20 de maio de 1947. Carioca do Méier, Delmiro ainda adolescente, começou a dedilhar um cavaquinho que ganhou de seu irmão Juca. Carlos, seu outro irmão, pianista e professor de violão, influenciou seu gosto pela música. Aos 14 anos, entusiasmado pela bossa nova, dedica-se inteiramente ao violão.
Autodidata, aos poucos foi apurando a sua técnica e começou a integrar o conjunto de Moacyr Silva, trabalhando em bailes e excursionando pelo Brasil. Em 1965 formou o grupo Fórmula 7, que contava com Claudio Caribé, Márcio Montarroyos, Luizão e animava os bailes da Zona Norte e tocava um pouco de jazz nos intervalos. Nas reuniões dominicais do Little CIub, conheceu Victor Assis Brasil, com quem trabalharia em seus grupos de jazz Em meados da década de 60 passa a ser requisitado por estrelas como Elizete, Marlene, Elza Soares, Miltinho e Dóris Monteiro e pelos maestros Nelsinho e Carlos Monteiro de Souza. Passou três anos com Elis Regina, gravando com a cantora e Tom Jobim nos Estados Unidos e participou de um especial para a Tv com Michel Legrand. Em 1970 tocou com Luiz Eça e com os jazzmen Paul Horn, Jeremy Steig, Dave Grusin e Lalo Schifrin, sendo considerado pelo último o melhor guitarrista da América do Sul. Estudou algum tempo música erudita com o propósito de desenvolver sua técnica instrumental. Também investiu na área de produção, coordenando os álbuns de Clara Nunes e João Nogueira em 1975. Tocou em duo com Luiz Eça em 1978 no Festival de Jazz de São Paulo, sendo considerado por Larry Coryell e Leonard Feather um artista de categoria internacional. Na década de 80, gravou um belíssimo disco, “Samambaia,” junto com o pianista César Camargo Mariano. Identificado como guitarrista de jazz, Hélio prefere se definir como músico brasileiro. Seu segundo álbum solo é “Chama”, sendo gravado em 1984 pela Som da Gente. Depois, por motivos pessoais e espirituais, Delmiro se retirou da vida noturna, vivendo uma fase mais reclusa. Mas isso não foi impedimento para em 1991 gravar o álbum “Romã: Hélio Delmiro in Concert,” com um quarteto que contava com Rique Pantoja (piano e teclados), Nico Assumpção(baixo elétrico) e Carlos Bala(bateria). Em 1991, ele começou a produzir e apresentar um programa de jazz na Rádio Record (Rio), Jazz entre Amigos. Naquele ano, fundou também o selo, Lines Records, sendo seu diretor, e gravou o show ao vivo, Romã, no Cecília Meirelles Hall, no Rio. O seu currículo acadêmico inclui o professor titular no XVI e XVII Seminário Internacional de Verão ( Faculdade de Música de Brasília, 1994/1995), e professor no Seminário de Violão Latino-americano, no Festival de Inverno de Campos de Jordão (1995). Seu encontro com o violonista Guinga, em 1996, foi premiado como o Melhor Espetáculo Instrumental do Ano pelo O Globo. Ele foi diretor musical e tocou no concerto, Tributo a Elis Regina, em 1998, no Town Hall theater, em Nova Iorque. Também naquele ano, ele trouxe o maestro e pianista Clare Fischer com quem ele tocou um duo, no SESC Pompéia (o São Paulo, SP). No ano seguinte, ele tocou novamente com Fischer, no Jazz Bakery, na Califórnia, também gravando com ele o CD Simbiose, que inclui dois standards americanos, duas músicas de Tom Jobim, e nove originais, cinco de Delmiro e quatro de Fischer. A última obra de Delmiro é “Compassos”, lançada em 2004, onde ele mesclou músicas de sua autoria, como Compassos e Esperando, com standards americanos, como My favorite Things e Round Midnight.

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