Bar Semente

30 out 2015
20:00
Lapa – RJ

Release

O Poema Maldito ao vivo é

Voz e violão: Luís Capucho

Baixo e guitarra: Felipe Castro

Produção: Pedro Paz

release///

Poema Maldito é um fantasma da transgressão.
Quando conheci o Luís ele vivia dizendo e repetindo que não era maldito, e sim um cara legal, um cara do bem. Mas ele carrega em si um gesto de desprendimento e libertação que o eleva a uma outra categoria de artista.
Suspeito que, na verdade, ele sempre soubesse a que tribo pertencesse.
Mas foi agora que ele escancarou – mais do que nunca – as portas do armário estético.
A crueza dos arranjos, da poética, do seu canto e seu violão, misturados com momentos de sutileza e delicadeza, revelam nesse disco um artista sofisticado que se aprimora e, na brutalidade de sua interpretação, se refina.
Desafio qualquer um a me mostrar outra coisa feita na música brasileira que se pareça minimamente com Capucho. “Poema Maldito” é Luís assumido, todo ali, corajosamente presente, mais original e melhor do que nunca.

João Santos
(jornalista e curador da Variável 5)

Luís Capucho – Poema Maldito

“Coisas incríveis são verdade”
(Os Gatinhos de Pedro)

No final de 2014 uma seleta parcela do público teve acesso, em primeira mão, às canções de “Poema Maldito”. O novo álbum de Luís Capucho foi viabilizado graças a uma campanha de financiamento coletivo e seus apoiadores, claro, foram os primeiros a ouvir o novo trabalho do compositor.
Agora disponível para todo o público, Poema Maldito é o nome do novo CD de Luís Capucho. Gravado por Felipe Castro, o disco traz Luís aliado a novos parceiros, apresentando a fase mais recente de sua produção.
Mais do que continuidade do trabalho que o artista vem desenvolvendo – e não apenas na música como também na literatura e nas artes visuais, sua mais recente empreitada – o álbum marca uma afirmação de propostas muito originais que sempre existiram e foram peculiares na produção do artista, mas que, agora, se revelam com mais clareza do que nunca.
Os arranjos crus, baseados principalmente no violão bruto e na voz de Luís, ressaltam temáticas comuns à sua obra, que retornam com força no novo disco. Está lá, por exemplo, a sexualidade latente (como em “Mais uma Canção do Sábado”), e o cotidiano marginal/cotidiano homossexual (em “Poema Maldito”, que batiza o disco). Por outro lado, a produção cuidadosa que respeitou tempo de criação do artista acabou iluminando – sem lapidações – o que talvez seja a maior beleza e pedra fundamental da arte de Luís: a poesia, o lírico e o brilho do comum. A sensibilidade de Capucho extrai a beleza mais profunda do corriqueiro, do banal: o que há de bonito no tempo amaciando a pele de uma senhora com vestido florido (“Velha”); o que há de dramático em beijinhos mandados pelo telefone (“Generosidade”). Explorador do tempo de sua cabeça, inventor de amores, Capucho é desses poetas capazes de ver o lírico nos lugares onde a maioria vê apenas o banal. Com a diferença de ser suficientemente livre e atrevido para visitar o lugar que quiser.

“Eu explorador do tempo da minha cabeça
Aventureiro do tempo da minha cabeça
Nos sobressaltos do tempo do meu coração
E fantasia”
(Meu Bem)

contato e imprensa: assessoria.anita@gmail.com
Serviço:
Quando: Sexta, 30 de outubro
Horário: 20H
Onde: Bar Semente
Rua Evaristo da Veiga, 149 - Lapa, Rio de Janeiro

Reservas: contato@barsemente.com.br ou
(21) 2507-5188 e 9-9781-2451
Ingresso: R$ 30,00

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