Release
Há 60 anos a bossa nova, com todo o seu jeito carioca, vem inspirando e influenciando gerações de artistas e entusiastas da música por todo o mundo. Neste concerto o guitarrista Mateus Schneider traz ao lado da cantora Thaís Motta, do pianista alemão Werner Driesen, do baterista Luisinho Sobral e do baixista uruguaio Facundo Estefanell; canções decisivas para a história da bossa nova, assim como temas internacionais motivados pelo gênero desde a sua criação até os dias de hoje.
O show será apresentado em dois sets começando às 22:30 no Bottle's Bar.
Courvert artístico R$40.
Pagamento do couvert artístico somente em dinheiro.
Reservas serão válidas até 30 minutos antes do show.
Infos: 2543-2962 e 96800-8683 (celular das 14 às 18h).
Sobre os Músicos:
Mateus Schneider é um guitarrista e compositor versátil nas linguagens do jazz, música de concerto e ritmos nacionais graduado bacharel em guitarra e pós-graduado em composição para cinema e TV pelo Conservatório Brasileiro de Música. Tocou ao lado de diversos artistas, entre eles, dirigiu a turnê no Rio de Janeiro de Michael Küttner, considerado pela revista Drums und Percussion o melhor baterista de jazz da Alemanha. Compôs trilhas sonoras para diversas produções audio-visuais entre elas o cura-metragem “Aqueronte” premiado no festival Rio 72h.
Werner Driesen é um pianista versátil e experimental de jazz de Bonn/Colônia na Alemanha, que já na sua infância (início dos anos 70) estudou piano clássico e jazz com o compositor e pianista Hans Ziegler. Participou de numerosos concertos e sessions dentro e fora da Alemanha onde tocou com Elis Regina e Jon Hendricks e mais tarde em trio com Gunnar Plümer e Michael Küttner, em quarteto com Paul Shigihara, Andreas Lonardoni e Garcia Morales, assim como com Peter Fester, Werner Neumann, Michael Klarkien, Alex Gunia e brasileiros residentes na Alemanha como Patricia Cruz, Eli Goulart e André de Cayres. Nos últimos 10 anos no Rio de Janeiro tocou com AC (Afonso Claudio), Daniel Cahon, em trio com Rodrigo Ferreira e Zaza Desiderio e atualmente (2017) em quarteto com Mateus Schneider, Berval Moraes e Victor Bertrami.
Luisinho Sobral iniciou sua carreira em 1977 como percussionista no conjunto de choro Rio Antigo, escolhido como grupo revelação do II Festival Nacional do Choro “Carinhoso” (TV BAND) onde acompanhou o compositor K. Ximbinho, vencedor do concurso em 1978. Daí em diante optou pela bateria, atuando em diversas casas noturnas do Rio de Janeiro.
Na área da música instrumental trabalhou com Carlos Malta, Dirceu Leitte, Tomás Improta, Ademir Cândido, Cristina Braga e Marcos Amorim entre outros. Participou dos CDs de Carlos Malta, Tomás Improta, Marcos Amorim, Tríade, Délia Fischer e João Braga, entre outros.
Fez parte das bandas “O Espírito da Coisa”, Samba Som Sete, Issabary (Guiné- Bissau) e de diversos artistas da MPB, dentre eles: Moacyr Luz, Jorge Aragão, Marisa Gata Mansa, Zezé Mota, Tânia Alves, Marianna Leporace e Durval Ferreira. É professor do Giffoni Espaço Música e Arte.
Facundo Estefanell nasceu em Paysandú, Uruguai, é um jovem músico ambicioso em sua curta carreira musical. Começou seu estudos em Montevidéu com Carlos Weiske e continuou como autodidata, assistindo a várias masterclass com os melhores contrabaixistas do mundo. Atualmente reside no Brasil, onde estuda Bacharelado em Contrabaixo Acústico na UNIRIO, e é chefe de naipe na Orquestra Sinfônica Cesgranrio RJ. Anteriormente participou por quatro anos da Orquestra Jovem do SODRE em Montevidéu com música clássica, atuando como solista na Alemanha, França e Espanha. Em 2015 foi vencedor de uma vaga para YOA Orquestra of America, em sua turne pelo Canadá. Com o Tango, em 2010, graduou-se na Escola Orquestra de Tango Jovem “Destaoriya”, diploma que ajudou-lhe a tocar com músicos do mundo do Tango como Horacio Ferrer (poeta que trabalho com Piazzolla), Nicolas Ledesma (pianista de Leopoldo Federico), entre outras orquestras de Tango do Uruguai e Argentina. Atualmente toca no grupo “Farol” com o bandoneon Marin Lima. Facundo também trabalhou com grandes figuras do Jazz e Música Popular como Hugo Fattoruso (Uru), Denis Chan (Can), Tomas Improta (Bra), Itibere
Zwarg (baixista de Hermeto Pascual), Cristina Braga (Bra), Marcelo Caldi (Bra), André Mehmari (Bra), Yamandu Costa (bra) entre outros. Neste ano tocou como solista na Abertura do festival de dança RH2K acompanhando ao artista do momento Lil Buck, em uma performance única tocando “Swan”. Ademais, atualmente, Facundo trabalha no seu primeiro disco que será apresentado em 2018 com suas próprias composições, influenciadas por todas estas músicas e ritmos típicos do Uruguai.
Thaís Motta, cantora e compositora, foi apelidada de “Miss Ritmo” por um dos mais importantes músicos brasileiros, Marcio Bahia, baterista da banda do "Bruxo" Hermeto Pascoal. Thaís tem forte presença de palco e diferenciada facilidade rítmica, um dos motivos que lhe rendeu o apelido.
Começou a carreira aos 07 anos como backing vocal infantil em estúdios e liderando shows infantis com banda, cantando ao vivo. Mais tarde começou a seguir os passos de cantores como Tânia Maria, Leny Andrade, Elis Regina, Rosa Passos, Filó Machado e Bobby Mc Ferrin, algumas de suas referências musicais até hoje, o que a diferencia da maioria das cantoras de sua geração.
Esteve presente com seu carisma e musicalidade em importantes Festivais de Jazz brasileiros como o Ibitipoca Jazz Festival (MG), Mauá Jazz (RJ), Bossa Nova in Concert (RJ), Circuito Carioca de Bossa Nova (RJ), Niterói Musifest, e Festival "Usinas Culturais" da Companhia Força e Luz de Cataguases, nas cidades de Cataguases, Muriaé e Guarani (MG).
Thaís já foi acompanhada por grandes músicos brasileiros como João Carlos Coutinho, Arthur Maia, Nelson Faria, Fernando Merlino, Philippe Baden, Marcel Powell, Dudu Lima, Marcio Bahia, Robertinho Silva, Mamão e Alex Malheiros (do Azymuth), Marvio Ciribelli, Osmar Milito e Luiz Brasil.
Destaque para a participação de Thaís no show "Esbanjando Alegria" da grande dama do samba e compositora Dona Ivone Lara, e para o convite do músico holandês Thijs van Leer para participar de uma gravação com os membros do grupo holandês Focus (Thijs van Leer, Pierre van der Linden, Bobby Jacobs e Jan Dumée), em breve em CD.
Cantora internacional, levou seu trabalho a outros países como China, Argentina, França, Alemanha, Suíça e Indonésia, se apresentando em casas de shows e importantes eventos a Biennale de La Danse de Lyon (Lyon, França), comemorando os 50 anos de Bossa Nova em 2008, Montreux Meets Brienz (Brienz, Suiça) em 2011 e recentemente no Java Jazz Festival (Jakarta, Indonésia), 2014, onde também participaram Natalie Cole, Ivan Lins e Jamie Cullum.
Durante 04 anos (2012-2015) anos realizou um trabalho de divulgação da história das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, projeto dirigido e idealizado pelo músico Guilherme Gonçalves e pelo diretor Emmanuel Santos, apresentando o espetáculo "A Febre do Samba" nas unidades do Teatro Sesi RJ e ensinando técnica vocal e repertório de samba em comunidades do RJ, no Projeto do Sesi Música nas Comunidades.
Professora de canto, Thaís ensinou canto popular de 2000 a 2007 na Catsapá Escola de Musicais atualmente ensina canto popular destinadas à amadores e profissionais de teatro e canto em aulas particulares.
Se apresenta regularmente em casas de shows do Rio de Janeiro no Vinicius Bar (berço da Bossa Nova), Rio Scenarium, TriboZ-Rio, Jazz Village Bistrô (Penedo), Jazz Club Terra da Luz (Visconde de Mauá), Bottle's Club - Beco das Garrafas, Paris Show - Casa Julieta de Serpa, Teatro Rival, Teatro Café Pequeno, Parque das Ruínas, Teatro Carlos Gomes, Bar Grand Prix - Hotel Novo Mundo, e também em outras cidades como o Cultural Bar em Juiz de Fora, Ao Vivo Bar e Passatempo em São Paulo.
Lançou o CD “Thaís Motta - Minha Estação” em 2008, produzido pelo pianista Marvio Ciribelli e se apresenta regularmente em casas de shows no Rio de Janeiro e SP. Atualmente se prepara para gravar seu segundo CD.