Release
QUI |1 FEV | 21h30 | Quintemporâneas com Solaris e Dudu Tsuda
Ingressos: https://goo.gl/FDc2NE
Reservas: www.jazznosfundos.net - mediante compra antecipada de ingressos
Nesta noite de sons da nova cena, recebemos Solaris, projeto de Richard Ribeiro, que explora, através da bateria e do vibrafone, peças e texturas instrumentais e, em seguida, o artista multimídia, músico, compositor, Dudu Tsuda, apresenta seu mais recente álbum, Bicicleta.
Solaris
Solaris explora o território literário. O clássico de mesmo nome, lançado em 1961 por Stanislaw Lem, é ponto de partida para a música minimalista de Richard, que se inspira também em climas e personagens do universo de Enrique Vila-Matas, Julio Cortázar, Franz Kafka e Adolfo Bioy Casares.
Dividido entre bateria e vibrafone, Richard constrói peças instrumentais que dialogam com o encantador e o sombrio.
Ex-integrante das bandas Diagonal e Debate, e mente por trás do duo Porto (ao lado de Regis Damasceno, do Cidadão Instigado), Richard, o Solaris, é da capital paulista. Em paralelo aos projetos autorais, nos últimos anos, tem acompanhado nos palcos Marcelo Jeneci, Gui Amabis, Arthur Nogueira, Guizado, entre outros. Tocou ainda com Marcelo Camelo, Céu, Naná Vasconcelos, Tulipa, Karina Buhr, São Paulo Underground e Mike Ladd, para citar alguns.
Dudu Tsuda
Dudu Tsuda é um artista e músico inquieto que explora texturas e paisagens sonoras para seus trabalhos autorais. Lançou o primeiro álbum em 2012, Le Son Par Lui Même, e em 2017, Bicicleta.
Seu trabalho transita entre um pop sofisticado e minimalista; com referências de Erik Satie e Stereolab. Reúne a experiência de ter viajado ou morado em diferentes países. França, Japão, Espanha, Alemanha, Colômbia e Bolívia foram algumas das paragens do multiartista que desenvolveu pesquisas em diferentes modalidades artísticas englobando instalações sonoras, performances e intervenções urbanas, além de trilhas sonoras para cinema e dança contemporânea.
Em Bicicleta, seu segundo registro em estúdio, propõe um passeio para além de lugares-comuns, nos guiando em uma viagem a uma espécie de underground inconsciente coletivo, tal aquele forjado na Nova York do final dos anos 70. Clima onírico, arranjos etéreos e bem elaborados dão o tom da primeira parte do disco que conta com luxuosas participações especiais. A delicada “I thought you were mine” abre o disco e nos captura imediatamente com a voz de Filipe Catto flutuando na coreografia proposta pelas guitarras de Marcelo Ozório, Guilherme Held e Gustavo Ruiz. Tatá Aeroplano e Julia Valiengo emprestam suas vozes ao mantra de incontornável inspiração stereolábica que batiza o disco e colaboram na irônica “Conversas climáticas para elevador”, que tem também o clarinete e a flauta de Juliana Perdigão.
Ainda que Dudu seja um músico conhecido pela destreza com que vibra teclas, a atmosfera de Bicicleta deve muito às guitarras, que ecoam sempre àquele idílico submundo das artes, legado do Sonic Youth. Não só (e nem tanto) pelos ruídos e distorções presentes nas cordas e também nos sopros deste álbum – além de “Frozen Time”, “Graveyard” é uma excelente expressão disso. Mas por uma certa curiosidade multidisciplinar que leva a música para além dela mesma, e nos transporta via som a imagens tão vívidas como a poeira que quase podemos tocar em “28” ou a segredos tão bem guardados quanto o grupo afro-pós-punk-feminino ESG (Emmerald Saphire & Gold) evocado na cortante “Il n’y a plus”.
No passeio de Bicicleta é como se Dudu andasse por caminhos similares aos da jovem Kim Gordon décadas atrás buscando, entre registros fotográficos, galerias de arte, conversas sobre semiótica e eventuais flertes com o mainstream, algo que nos faça transcender.
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