Beco das Garrafas

08 set 2017
23:30
Rio de Janeiro – RJ

Release

O baterista francés Stéphane San Juan, radicado no Rio de Janeiro, convida o pianista pernambucano Zé Manoel para um show especial dos dois compositores cantando musicas de ambos em francês e português tocando seus instrumentos respetivos.

STEPHANE SAN JUAN
Stéphane San Juan, baterista, percussionista, cantor-compositor, nasceu em Nancy (França) em 1971 de mãe alemão-italiana nascida no Viet Nam e criada em Madagascar e de pai de descendência espanhola nascido e criado na Argélia.
Antes de se mudar para o Rio de Janeiro em 2002, morou em Montpellier, Londres e Bamako onde tocou com artistas como a dupla Amadou & Mariam, Andy Sheppard, e Sibongile Khumalo.
No Brasil, o músico francês integrou as bandas Moreno, Domenico, Kassin +2, Orquestra Imperial, Os Ritmistas e Cometa, tocou e gravou com artistas como Adriana Calcanhotto, Arnaldo Antunes, Bebel Gilberto, Caetano Veloso, Elza Soares, Erasmo Carlos, Jorge Mautner, Maria Gadú, Mart'nalia, Seu Jorge, Tulipa Ruiz, Vanessa da Mata, Wilson das Neves e com artistas internacionais como Manu Dibango e Bernard Purdie.

Em 2009, Stéphane criou e dirigiu o projeto « Gainsbourg Imperial », uma homenagem ao cantor-compositor francês Serge Gainsbourg com a Orquestra Imperial dirigida pelo maestro Jean-Claude Vannier, parceiro e arranjador do Gainsbourg, a ex mulher dele, a cantora Jane Birkin e o cantor-compositor Caetano Veloso. Foram duas apresentações no Sesc Pinheiros em São Paulo, o espetáculo alcançou o prêmio « Bravo »de melhor show 2009 e o documentário « Gainsbourg Imperial »produzido pela Bossa Nova Filmes, dirigido por Paula Cosenza e Stéphane San Juan, foi nominado no festival francês FIPA 2010 na categoria Artes ao vivo.

Em 2014, Stéphane lançou seu primeiro álbum solo « Système de Son », gravado no Rio de Janeiro, Londres e Montpellier e mixado por Mário Caldato Jr em Los Angeles, o disco é de composições proprias e parcerias com musicos como Alberto Continentino, Sean O’Hagan, Gustavo Ruiz e seu mestre Wilson das Neves.

Elogiado pela imprensa e o público brasileiro, « Système de Son » entrou em várias listas de melhor álbum 2014 como nas revistas « Rolling Stone Brasil » e « Billboard Brasil », foi lançado no Japão pelo selo Coreport aonde foi muito bem recebido pelo público e pela imprensa especializada em revistas como Latina, Intoxicate e CD journal.
A turnê promocional do disco passou em cidades como Rio de Janeiro (Teatro Sergio Porto e Oi Futuro Ipanema), São Paulo ( Sesc Campinas e Sesc Pompeia), Belo Horizonte (Teatro Marilia), Florianopolis (Clube Célula Showcase) e entrou na programação oficial de festivais como « Francophonie 2015 » ao lado de artistas como Angelique Kidjo e Zaz, Montreux Jazz Rio 2016 ao lado de artistas como Azimuth e João Donato e no Boulevard Olímpico, programação oficial das Olimpiadas Rio 2016.

ZÉ MANOEL
O jovem pianista pernambucano Zé Manoel chega meio que de surpresa ao cenário da nova música popular brasileira.
Ele é considerado umas das grandes revelações da música pernambucana da atualidade. Consegue aliar música independente e tradicional, sem perder a ousadia em suas interpretações.
Lançou em 2015, o elogiado disco Canção e Silêncio, com patrocínio do Natura Musical, produção musical de Carlos Eduardo Miranda e produção de bases de Kassin, que também assumiu o baixo no trio formado por ele, pelo lendário baterista Tutty Moreno e Zé Manoel.
Em seu segundo disco, dá espaço a toda a profundidade de suas composições, sem medo de arriscar em águas escuras embebidas de jazz, Chopin, Satie, Edu Lobo, Chico Buarque e uma forte dose de Dorival Caymmi, em suas letras repletas de mares, nem sempre facilmente navegáveis.
O álbum conta com arranjos do maestro baiano Letieres Leite, do pernambucano Mateus Alves e do carioca Fabio Negroni e tem as participações especiais de Juliano Holanda (Guitarra), Pupillo (Bateria), do percussionista Johann Brehmer e da cantora pernambucana Isadora Melo.
Com lançamento no Japão pelo selo CORE PORT, Canção e Silêncio foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, com matérias nos principais jornais nacionais e em revistas japonesas especializadas em música latina e Jazz.
Figurou entre os primeiros colocados em várias listas de melhores álbuns brasileiros de 2015, inclusive no Japão.

O lançamento do seu primeiro CD (Zé Manoel – 2012) com edição japonesa pelo selo Production Dessinee, abriu várias portas para a carreira do pianista.

Lançou em novembro de 2016 pelo selo Joia Moderna, o também elogiado Delírio de um Romance a Céu Aberto, com participações de intérpretes como Ana Carolina (Que regravou a música Canção e Silêncio, anteriormente gravada por Filipe Catto), Ná Ozzetti, Tiganá Santana, Fafá de Belém e onde canta a música que dá nome ao disco, parceria com Vanessa da Mata, Delírio de Um Romance a Céu Aberto, recebendo cotação máxima do jornal O Globo, em matéria de Leonardo Lichote e resenha de João Máximo, crítica elogiosa de Mauro Ferreira, além do destaque dado pelos principais jornais de Recife, Fortaleza e Brasília.

Teve duas músicas suas como parte da trilha sonora da série Louco por Elas, do diretor pernambucano João Falcão e lançou o Livro e CD infantil O Inventor do Sorriso, com o escritor Pernambucano Walther Moreira Santos, pela editora Melhoramentos.

Para quem se pergunta se ainda é possível fazer algo que se convencionou chamar de MPB em algum momento lá dos anos 1970, e está quase desiludido com tanta música de barzinho travestida do gênero, Zé Manoel é um alento: ainda é possível; ainda pode existir vida além das fronteiras delineadas pelo mercado e pela música independente, sendo ousada, ainda que apegada à tradição. Para embalar a vida vivida e sonhada.

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