Release
VISITA GUIADA COM A CURADORA E LANÇAMENTO DO CATÁLOGO da exposição DAQUI PRA FRENTE - Arte Contemporânea em Angola.
Venha assistir uma interessante visita guiada com a curadora Michelle Sales e participar do lançamento do catálogo da mostra. A exposição apresenta obras de Délio Jasse, Mónica de Miranda e Yonamie, artistas contemporâneos da Angola e/ou que tenham como elemento constitutivo em seus trabalhos o debate sobre a África colonial, relações de convívio pós-independência, além de investigar questões sobre a diáspora, impermanência e pertencimento, reunindo nesse campo fundamentos subjetivos e conceituais entre tempo, espaço e convívio social.
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CAIXA CULTURAL RIO DE JANEIRO REVELA A ANGOLA DE ONTEM E DE HOJE ATRAVÉS DA ARTE
>> Com obras de três artistas contemporâneos, a exposição Daqui pra frente discute as tensões nas relações entre ex-colônia e colonizador
A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 21 de março a 14 de maio de 2017, a exposição Daqui pra frente – Arte contemporânea em Angola, que exibe obras da produção recente de três artistas da novíssima geração do país: Délio Jasse, Mónica de Miranda e Yonamine. Com a curadoria de Michelle Sales, a mostra exibe uma série de fotografias, vídeos e instalações, fazendo um mapeamento da fronteira estética entre a Angola de hoje e as imagens submersas e muitas vezes escondidas de um passado colonial recente. O projeto tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e Governo Federal.
“A representação da fronteira, excessivamente recorrente no pensamento atual, discute as trocas culturais que ocorrem na situação de pós-independência que muitas das ex-colônias vivem hoje. Na maioria das vezes, tais territórios são encarados como esquecidos, vigiados e vazios”, comenta a curadora Michelle Sales.
É justamente essa perspectiva que o trabalho dos artistas busca problematizar e questionar sob diferentes óticas. As obras de Délio Jasse, por exemplo, consistem, num embate direto de referências que fazem alusão à crise de todo o modelo colonial e seus desdobramentos contemporâneos: guerra, exílio, perdas. Através do retrato de rostos escavados numa antiga feira de antiguidades de Lisboa, Délio nos coloca frente a frente com aquilo que mais as práticas coloniais se ocuparam de apagar: as identidades.
Já Mónica de Miranda mostra os pedaços de uma memória coletiva que resiste no tempo. Angolana da diáspora, seu trabalho atravessa diversas fronteiras e esboça uma paisagem de identidades plurais inspiradas pela própria existência e vivência de uma artista itinerante. Sua poética autoral e autorreferencial, inerente a uma geração que cresceu longe de casa, já lhe rendeu diversos prêmios internacionais.
E o trabalho de Yonamine remete à arte urbana, usando referências que vêm do grafite, da serigrafia e da pintura, num embate violento com o acúmulo cultural do caótico cenário político-econômico de Angola. A alusão ao tempo presente é recorrente na utilização de jornais como suporte. São muitas camadas históricas que se somam, produzindo imagens profundamente perturbadoras e desestabilizadoras. O artista fala de um país cujo passado foi sistematicamente apagado, seja pela Guerra Civil, pela ocupação russa, cubana e agora chinesa e coreana.
Serviço:
Exposição: Daqui pra frente – Arte contemporânea em Angola
Entrada Franca
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 3
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 – Centro (Metrô e VLT: Estação Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815
Abertura: 21 de março de 2017, terça-feira às 19h
Visitação: de 21 de março a 14 de maio de 2017
Horários: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h
Classificação Indicativa: Livre
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
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