Release
Classificação: 18 anos
Ingressos: bit.ly/nationalspoonRIO
A noite de 22 de março é de rock, com duas bandas que são grandes conhecidas dos fãs do Queremos!. O quarteto texano Spoon se apresentou no Rio em outubro de 2015. Desta vez, volta com a turnê de seu nono disco, “Hot Thoughts”, lançado este ano e considerado um dos melhores de 2017 (ficou em nono lugar no Top 50 albuns do Consequence of Sound). O baterista Jim Eno, membro-fundador da banda ao lado do compositor, vocalista e guitarrista Britt Daniel, costuma resumir a música do Spoon como “psicodélica”. Certamente é mais simples do que tentar enquadrar o caleidoscópico som da banda, formada em 1993, em algum dos rótulos que já lhe serviram: indie rock, indie
pop, rock alternativo, art rock, experimental...
Até porque o Spoon é tudo isso e mais um pouco, e o novo disco comprova a inquietude artística do grupo. A banda que voltará ao Rio é a mesma que tocou por aqui em 2015, com Rob Pope no baixo, Alex Fischer na guitarra (e ambos nos teclados). O novo show é concentrado em canções de “Hot Thoughts” (que adicionam novas texturas eletrônicas ao som do grupo), do disco anterior, “They Want My Soul”, de 2014, e de “Ga Ga Ga Ga Ga”, que completou dez anos em 2017 e ganhou versão remasterizada. “Inside Out”, “The Underdog” e outros hits da banda estão mais do que garantidos no show.
O grupo que fecha esta noite já conhece bem o Circo Voador. Em abril de 2011, o The National fez um show memorável debaixo da lona da Lapa. De lá para cá, o grupo gravou dois novos discos, “Trouble Will Find Me”, de 2013, e “Sleep Well Beast”, lançado este ano, que são a base da turnê que virá ao Brasil em 2018. Como de hábito na discografia da banda, seu sétimo álbum arrancou elogios da crítica e confirmou a força criativa do quinteto liderado pelo vocalista e letrista Matt Berninger.
Na ativa desde 1999, o The National tem escalação curiosa: além de Berninger, é formado pelos irmãos Aaron e Bryce Dresser (guitarras, teclados) e Bryan e Scott Devendorf (bateria e baixo). “Novaiorquinos” de Cincinatti, o grupo já foi definido como “Wilco canalizando Joy Division”. O novo disco acrescenta camadas de eletrônica à sua sonoridade urbana de guitarras claustrofóbicas e a angústia sempre cortante da voz grave de Berninger. O show que eles trarão ao Rio é bem diferente do de seis anos atrás, mas alguns de seus principais sucessos seguem no setlist, como “Fake Empire”, “Terrible Love”, “Mr.November” e “All the Wine”, além de novas e desconcertantes canções, como “Day I Die” e “Turtleneck”.
Proibida a venda de ingressos no evento.